Kino-Pravda
Kino-Pravda | |
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União Soviética 1922• p&b • 15min | |
Direção | Dziga Vertov Elizaveta Svilova Mikhail Kaufman |
Lançamento | 1922 |
Kino-Pravda(emrusso:Кино-Правда,trad. "Cinema-Verdade") foi uma série dedocumentáriossoviéticosfeitos porDziga Vertov,Elizaveta SvilovaeMikhail Kaufman.[1]
Conceito
[editar|editar código-fonte]Para além dos filmes em si mesmos, como obras cinematográficas, o Kino-Pravda foi um conceito inventado por Vertov para a captação da realidade por meio do cinema. Do ponto de vista da estética do cinema, portanto, Vertov, com este conceito de Cinema-verdade (Kino-Pravda) e um outro conceito também importante para sua contribuição à linguagem cinematográfica, o de Cine-olho (Kino-Glaz), recusa tanto a simples e mecanicista reprodução mimética da aparência imediata, quanto as sugestões simbolistas deEisenstein.Seus filmes eram baseados no princípio da filmagem concreta da realidade cotidiana, com mínimas interferências de quem observa esta realidade e num método de montagem em que se recusava toda forma de construção artificial da ligação entre os planos filmados que desse novos sentidos à realidade concreta filmada.[1]Posteriormente, na história do documentário cinematográfico, duas tendências semelhantes, mas com características novas, iriam se desdobrar destes princípios marcantes do cinema de Dziga Vertov,[2]oCinema direto,em sua versão norteamericana (gravitando em torno deRobert DreweRichard Leacock), e o Cinema verdade, na versão francesa (gravitando em torno deJean Rouch).
Bibliografia recomendada
[editar|editar código-fonte]- MASCARELLO, Fernando. História do cinema mundial. Campinas: Papirus, 2006. (Coleção campo imagético)
- RAMOS, Fernão Pessoa. Mas, afinal, o que é mesmo documentário?. São Paulo: Editora Senac, 2008.
Referências
[editar|editar código-fonte]- ↑abJay Leyda (1960).Kino: A History of the Russian and Soviet Film.[S.l.]: George Allen & Unwin. pp. 161–162
- ↑Richard Taylor; Ian Christie (1994).The Film Factory: Russian and Soviet Cinema in Documents.[S.l.]: Routledge. pp. 112–114